Tinha
chegado a hora de sair.
...
a vontade não era muita, mas tratava-se de uma questão de sobrevivência.
Estava
desempregado, e sem perspectivas de encontrar um novo emprego.
Verdade
seja dita, a terra era bonita, mas não havia trabalho.
O
pessoal andava todo sem dinheiro, as fábricas de conserva de minhoca que em
tempos tinham dado, agora nem para ruínas serviam…
... como se não bastasse.
Já não chegava as dificuldades passadas,
agora para poder sair tinha que subornar o guarda da fronteira.
Sair da terra, começava a não deixar saudades nenhumas.
Com menos dinheiro no bolso, a minha odisseia
que agora iria ter início vislumbra-se promissora