̴ retrato_ MSC ̴
Desenho de Nuno Rufino
Desenho no SKETCHES (Ipad)
Desenho no SKETCHES (Ipad)
̴ o mestre ̴
Desenho de Nuno Rufino
34,5 x 42,5 cm
98,20€
98,20€
̴ retidão e sabedoria ̴
Desenho de Nuno Rufino
34,5 x 42,5 cm
98,20€
98,20€
̴ reflexão ̴
Desenho de Nuno Rufino
34,5 x 42,5 cm
98,20€
98,20€
̴ O Sapiente Mestre calcando a tirania ̴
[Pormenor]
Desenho de Nuno Rufino
̴ crescimento ̴̴
Desenho de Nuno Rufino
24,2 x 29,6 cm
65,00€
65,00€
̴ a prancha e o geômetra ̴̴
Desenho/edição de imagem de Nuno Rufino
57 x 44 cm
130,00€
130,00€
Manuel dos Santos Cabanas, nasceu
no dia 11 de Fevereiro de 1902, em Vila Nova de Cacela, numa relação íntima com
a natureza e encontrando nesta a matéria-prima utilizada para a sua obra. Como
nos é dito em várias biografias suas, desde muito pequeno que a arte de
esculpir na madeira ocupou o seu tempo como forma de amealhar algum dinheiro.
Com 18 anos e com a chegada do
comboio a Vila Nova de Cacela e a Vila Real de Santo António, Manuel Cabanas
ingressa nos Caminhos-de-Ferro do Sul e Sueste, na escrituração relativa à
expedição e entrega de bagagens e mercadorias.
Aos 20 anos, passa a residir no
Barreiro, tornando-se membro do Sindicato dos Ferroviários do Sul e Sueste.
Manuel dos Santos Cabanas, sofreu
muitas represálias por ser um opositor assumido à ditadura salazarista,
represálias essas, que passaram por ter que trabalhar durante o período da
noite impedindo-o de dormir, o que ocorreu durante o tempo em que trabalhou na
estação da Moita (10 anos). Anos estes que foram fundamentais para a sua auto
formação cultural, desenvolvendo a capacidade artística, formação histórica
nacional e internacional.
A necessidade da xilogravura na
sua vida surgiu na sua facete de exímio encadernador, quando começou a sentir a
falta de decorar as capas das encadernações que ia realizando, como passo a
citar:
“O Mestre começou a gravar quando sentiu necessidade de utilizar as
gravuras para adornar as fontes das encadernações que fazia”[1]
Foi também sobre a influência de
outro grande xilogravador, Rafael Idézio Pimenta, que Manuel Cabanas
desenvolveu o seu interesse, assim como a técnica desta arte.
Durante a década de 50, Manuel
Cabanas intensifica mais a sua actividade artística, com várias exposições,
chegando mesmo no ano de 1976 a expor na Áustria, onde realizou três
exposições. Ainda no panorama artístico cultural, relacionou-se com
personalidades como Aquilino Ribeiro, Cândido Portinari e no contexto político
com Manuel Teixeira Gomes, entre outros.
Após o 25 de Abril de 1974, é
inaugurado a 6 de Abril de 1974, em Vila Real de Santo António o Museu
Municipal, constituído na sua maior parte pelo espólio de Manuel Cabanas,
legado por escritura pública, Museu esse que viria a desaparecer em 1998, 3
anos depois da sua morte a 25 de Maio de
1995, com 93 anos no Hospital Distrital de Faro.
Actualmente existe num espaço do 1º piso do Arquivo Histórico Municipal em Vila Real de Santo António, situado no torreão sul da Avenida da República, o "Espaço Manuel Cabanas", onde é possível visitar uma parte da sua imensa obra xilográfica.
Actualmente existe num espaço do 1º piso do Arquivo Histórico Municipal em Vila Real de Santo António, situado no torreão sul da Avenida da República, o "Espaço Manuel Cabanas", onde é possível visitar uma parte da sua imensa obra xilográfica.
Panorâmica do Espaço Manuel Cabanas
no Arquivo Histórico Municipal em VRSA
Pormenor das exposição onde é visível as gravuras,
representando na sua maior parte, personalidades
do mundo das artes, politica e ciências.